quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Expressões populares....



Santo do Pau oco


A expressão santo de pau já vem sendo usada a muito tempo. Tornou-se um hábito na linguagem coloquial e como não poderia ser diferente, tal expressão caiu no gosto do povo.
Sua origem vem desde o Brasil colônia e para quem não pagar impostos, esconder ou traficar ouro, as pessoas faziam um buraco por dentro dos santos domésticos, feitos de madeira, e os utilizavam para colocar o que queriam esconder. Pois, a Coroa Portuguesa costumava cobrar valores altíssimos sobre as pedras preciosas e o ouro. Passando com facilidade pelas vistorias que havia nas estradas.
A expressão generalizou-se para indicar quem parece ser uma coisa, mas é outra, geralmente escondem sua verdadeira opinião, sentimento, intenção, face e etc. Você já deve ter ouvido alguém a expressão “santinho(a) do pau oco”.
"É a ovelha negra da família"
A história dessa frase nasceu do milenar trabalho de pastoreio. Há em todo o rebanho há um animal diferente, arisco, difícil, que não acompanha os demais. Cuidando das ovelhas, protegendo-as dos lobos, providenciando-lhes os melhores pastos, o pastor não evita, porém, que uma delas se desgarre. É a "ovelha negra".
Na "Ilíada", de Homero (século IX a. C.) relata o sacrifício de uma ovelha negra como garantia do pacto celebrado entre Páris e Menelau, que resultou na guerra de Tróia. Mas ela não foi punida por mau comportamento. Como muitas ovelhas negras, era inocente. Por metáfora, a frase passou a ser aplicada nas famílias e em outras comunidades, a todos que não têm bom comportamento.

Muitas são as expressões que têm sido usadas ao longo dos séculos, eis a força da nossa cultura.

"O conhecimento sobre a origem dos termos não são identificados por muitos mas, sabe com certeza todos sabem seu significado. Na memória coletiva, é passado de pai para filho esses termos. O Brasil se revela através de muitas expressões que de certa forma acabam por preservar nossa identidade.

A vaca vai pro brejo; Usa-se tal expressão quando as coisas não vão muito bem, sinal de problemas.

Sem eira nem beira; Remete a informação de que se trata de alguém de origem pobre.

• Hora de a onça beber água; Momento propicio para abater o animal.
A vaca foi para o brejo: Durante o período de seca e quando esta é mais violenta, os animais saem à procura dos brejos, regiões que permanecem alagadas por mais tempo. É sinal de que a situação piorou.

Sem eira nem beira: A classe média portuguesa possuía casas com marquise que a protegia das chuvas. Chamava-se (eira). As classes ricas, não possuíam apenas eira, elas possuíam beira (desenhos arquitetônicos sobre as eiras). O sinal de pobreza era não possuir nenhuma uma nem outra.
Hora de a onça beber água: Horário em que o animal vai saciar a sua sede é ao anoitecer, e este torna-se o momento para abatê-lo. (segundo a tradição indígena).

E os índios como estão hoje?


Os Índios

No dia 19 de Abril, ainda comemora-se o "Dia do Índio", mesmo sem motivos para comemorarmos. Muitas tribos indígenas praticamente executadas por inteiro a partir da década de 70, fora de seu habitat, quase extintos, ameaçados por epidemias, estradas e etc:. O que parecia impossível hoje está acontecendo: está aumentando o número de índios no Brasil e também na Amazônia. Com taxa de crescimento da população indígena acima de 3,0% ao ano, maiore até que a média nascional. Os indios vivem em melhores condições de vida, reintroduziram os antigos rituais e aprenderam novas técnicas até pescar com anzol. Outros já voltaram para a mata fechada, com uma grande quantidade de crianças indígenas.
Terras garantidas e população crescente, pode parecer que a situação dos índios estejam sob controle. Contudo! O maior desafio da atualidade é manter viva sua riqueza cultural.

Publicado por: Maria Magalhães

DECLARAÇAO SOLENE DOS POVOS INDÍGENAS DO MUNDO

Nós, povos indígenas do mundo, unidos em uma grande assembléia de homens sábios, declaramos a todas as nações: quando a terra-mãe era nosso alimento, quando a noite escura formava nosso teto, quando o céu e a lua eram nossos pais, quando todos nós éramos irmãos e irmãs, quando nossos caciques eram grandes lideres, quando a justiça dirigia lei e a sua execução,
Aí, outras civilizações chegaram! Com fome de sangue, de ouro, de terras e todas suas riquezas, trazendo em uma mão a cruz e na outra a espada. Sem querer conhecer ou querer aprender os costumes de nossos povos, nos classificaram abaixo dos animais. Roubaram nossas terras e nos levaram para longe dela, transformando em escravos ”os filhos do sol”.
Entretanto, não puderam nos eliminar, nem nos fazer esquecer o que somos, porque somos a cultura da terra e do céu. Somos milhões, e mesmo que nosso universo inteiro seja destruído
NÓS VIVEREMOS
Por mais tempo que o império da morte!

(Conselho Mundial dos povos indígenas. Port Alberni, Vancouver, Canadá, 1975).
Publicado por: Maria Magalhães

Você já ouviu falar em Resiliência?


Resiliência?

Este termo já tornou-se bem comum em escolas, empresas, e a imprensa não poderia deixar de falar. O que são pessoas resilientes? São pessoas com capacidade de vencer dificuldades, mesmo as traumáticas, e extremamente fortes como perda de alguém da família, do emprego, acidentes e até uma reprovação. Já é possível encontrar mais informações sobre o assunto em livros. Alguns autores revelam que a resiliência transcedeu da “qualidade pessoais”, para o conceito mais compreensível como um atributo da personalidade desenvolvido no contexto psico-sócio-cultural as quais estas pessoas fazendo parte. A escola tem sido o ambiente mais propício para acontecer de forma enriquecedora a resiliência, pois é na escola que absorve diferentes sistemas humanos, o qual também elege o aspecto particular do professor e do aluno como pessoa.
A resiliência está diretamente relacionada a muitas áreas da subjetividade humana por isso há a necessidade de maior flexibilidade no curso de uma vida.


A taxa de crescimento econômico brasileiro, a resiliência passa a ser fundamental visto pelo prisma econômico. Na última década a resiliência torna-se tema para pesquisas e produção científica, apesar do existe no real cenário brasileiro.
O êxito é alcançado com maior possibilidade na educação. Dessa forma, a vida poderá oferecer flexibilidade para viver plenamente os afetos e os vínculos que há a nossa volta. Na ausência da flexibilidade em momentos traumáticos dificulta as diversas tentativas de harmonizar um projeto de vida.
A resiliência pode ser nomeada por fatores:
a) A administração das emoções - habilidade de se manter calmo sob pressão.
b) O controle dos impulsos - habilidade de não agir impulsivamente e a capacidade de mediar os impulsos e as emoções.
c) Otimismo - habilidade de ter a convicção de que as situações mudarão quando envolvidas em adversidades e manter a firme esperança de um futuro melhor.
d) A análise do ambiente, - habilidade de identificar precisamente as causas dos problemas e adversidades.
e) A empatia, revelando a habilidade de ler os estados emocionais e psicológicos de outras pessoas.
f) Auto-eficácia, como a convicção de ser eficaz nas ações. Alcançar Pessoas, a habilidade de se conectar a outras pessoas para viabilizar soluções para as intempéries da vida.
E os fatores “abaixo da média” (constitutivo mensurado com escore) interpreta-se como uma área sensível da vida.
Quatro ou mais fatores como escores “abaixo da média”, indicam pessoa em situação de risco. Todos esses fatores por serem concretos e de possível mensuração, podem ser ensinados e melhorados em programas educativos específicos.
Precisamos trabalhar para podermos desenvolver resiliência, vamos?

Palavras-chave: resiliência; saúde, educação.
Publicado por Maria Magalhães