quinta-feira, 12 de junho de 2008




Acima de Tudo o Amor


"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e a dos anjos, se eu não tivesse o amor, seria como o sino que soa, ou como o címbalo estridente.
Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu não seria nada.
Ainda que eu distribuísse todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregasse meu próprio corpo para ser queimado, se não tivesse o amor, nada disso me adiantaria.
O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho, nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias desaparecerão; as línguas cessarão; a ciência também desaparecerá. Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada também é nossa profecia. Mas quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.
Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face; Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido.
Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a Fé, a Esperança e o Amor. A maior delas, porém, é o Amor".

(Coríntios, 13-14)

Publicado por Maria Magalhães


Inspire-se na belíssima e romântica poesia de Drummond e sinta que amar vale a pena.

AS SEM-RAZÕES DO AMOR

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade


Romance...


O gênero mais conhecido da literatura é o Romance que ficou de herança da epopéia.

Há de notar que o romance tornou-se gênero preferencial a partir do Romantismo, por isso ficando o termo romance associado a estes. Entretanto o realismo teria no romance sua base fundamental, pois apenas este permitia a minúcia descritiva, que exporia os problemas sociais.

O romance surgiu no século XVII, sendo o precursor deste gênero o Dom Quixote de La Mancha.

Houve um desgaste da palavra romance, criando assim preconceitos em torno dela. Há quem diga que não o ler é um sintoma de intelectualidade. Contagia negativamente dessa forma espalhando o preconceito para a literatura em geral. Infelizmente é fato indiscutível, que o romance não ocupa mais o mesmo espaço que ocupou até o início deste século.

“A única verdadeira crise do romance acontece quando o escritor repete o que já foi dito ou quando deixa de escrever”. Diz Barthes.

Bom, para não deixa acontecer o que Barthes disse, lembre-se que um pouco de romance não faz mal a ninguém.

Cheiro de Romance no ar

O romance é um componente (obrigatório) em toda relação saudável e amoroso. E o relacionamento é presenteado com pitadas (a gosto) de romance saudável. Por isso, nada de desculpas, você precisa de tempo para ser romântica e assim manter a chama do relacionamento acesa constantemente. Com o passar do tempo e com muito trabalho, você não pode esquecer de que precisa de um pouco de romance também. E isso, pode ser esporático quando trabalho e família absorvem constatemente grandes momentos do seu tempo.


Texto: Maria Magalhães



Amor é fogo que arde sem se ver
 
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
 
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
 
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
 
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
 
                           Luís de Camões

Publicado por: Maria Magalhães

sexta-feira, 6 de junho de 2008


Maratona de música clássica homenageia Beethoven


Iniciou esta semana um festival de nome muito curioso “Jornada Louca” é uma maratona com 48 concertos, com duração de cinco dias e com horas seguidas de música clássica, e todas de um só compositor – Ludwig Van Beethoven.

Durante cinco dias serão mais de 45 concertos em oito lugares diferentes. Uma verdadeira loucura, mas uma bela e gostosa loucura, pois músicos brasileiros e estrangeiros realizarão tal façanha “Folle Journéés”.

A Jornada, criado na França, tem como objetivo principal tornar a música clássica acessível ao público e para que isso aconteça, são exigências do festival oferecer preços populares ao público que paga R$ 5,00 no máximo. Como não poderia ficar de fora o Rio de Janeiro recebe o festival.

O festival é dedicado totalmente a Beethoven. Entre sonatas, obras para quartetos de cordas e sinfonias, a programação é praticamente 100% da produção do compositor alemão, que morreu exatamente há 181 anos. A música clássica de Beethoven constata que o clássico é popularmente eterno.

Fica a torcida para que o festival seja mesmo um evento que veio para ficar, e que mais cidades sejam inseridas na agenda de “Jornada Louca”.

Fica também o desejo de que nos próximos anos mais pessoas possam ter o privilegio de fazer parte desse público, descobrindo a beleza e despertando o gosto pela música clássica.






Texto postado por: Maria Magalhães

terça-feira, 3 de junho de 2008


Meu Brasil, brasileiro...

Você com certeza já ouviu falar nas belas cidades de Nova Iorque cidade localizada no estado americano, Barcelona: capital da Catalunha, Filadélfia maior cidade do estado americano de Pensilvânia, Alexandria cidade ao norte do Egito e até Buenos Aires.

Esqueça todas elas, estamos falando de homenagens de alguns municípios brasileiros às cidades do mundo, como por exemplo, Nova Iorque no interior do Maranhão, Filadélfia é homenageada duplamente em Tocantins e na bela Bahia. Já o Rio Grande do Norte exalta nada mais que Barcelona e Alexandria.

Diferentemente das metrópoles e dos grandes centros econômicos, as cidades homenageadas pelos municípios brasileiros são cidadelas simples, aconchegantes, seu povo muito cativante e todas elas são muito charmosas.