
A milhares de anos atrás, na Europa, onde hoje é a Grã-Bretanha e o Norte da França, viveram os Celtas. Esse povo adorava a natureza e o Sol, que era considerado o maior de todos os deuses. Para este povo que dependia das forças da natureza e cuja forma principal de subsistência era pastoril, a divisão do ano era vinculada às estações do verão (quando levavam seus rebanhos para pastar) e do inverno (em que os rebanhos eram levados para os currais). No seu calendário, o início dessas estações correspondia, respectivamente, ao dia 1º de maio, chamado de Beltane e ao dia 1º de novembro, denominado Haloween. A mais importante era a data do Haloween, pois assinalava o início do ano, quando terminava a estação do Sol e iniciava a estação do frio e da escuridão.
Com as invasões dos Romanos, seus costumes se mesclaram aos já existentes, como, por exemplo, a festa de Pomona, deusa das frutas e vegetais, que também ocorria na mesma época, em 1º de Novembro. O elemento simbólico principal da deusa Pomona era a maçã. Depois, devido a disseminação da religião cristã por toda a Europa, essa data passou a ser chamada de Todos os Santos e era comemorada com fogueiras e desfiles com pessoas fantasiadas de mortos, anjos e demônios. Com o tempo, a data foi movida para 2 de novembro e denominada Dia de todas as Almas, honrando os mortos, conhecida hoje como Dia de Finados.
O Haloween celebrado na atualidade reúne todas essas festas e seus elementos simbólicos: fogos e fogueiras, fantasias de bruxas, mortos, caveiras, esqueletos, diabos, gatos, fadas, duendes, maçãs, doces. Em alguns lugares, é costume as crianças se fantasiarem e andarem em bandos batendo à porta das casas, dizendo a frase “trato ou travessuras?”, ao que lhe devem ser oferecidas guloseimas, senão entram na casa aprontando e fazendo travessuras.
O que é conhecido hoje como halloween tem origem na festa celta chamada “SAMHAIM”. A palavra “SAMHAIM” em gaélico – língua falada pelos antigos druídas celtas – significa “fim do verão”, e esse é o motivo da celebração.
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