

O Compositor na música erudita é um músico altamente treinado na teoria musical responsável pela criação da partitura original como também pelos arranjos, para a instrumentação ou para as vozes desejadas. Na Europa no início do desenvolvimento da música erudita a função do compositor não era muito valorizada e o intérprete possuía toda liberdade para alterar, acrescentando improvisações, ou mesmo misturando partes de composições diferentes nas composições. À medida que a música se tornou mais complexa, o compositor passou a ser associado à sua obra e ter mais controle sobre a execução de suas composições.
A música escrita passou a ser encarada como um conjunto de instruções estritas das quais, o intérprete não se deve desviar. O valor da interpretação da música erudita hoje em dia diz muito mais respeito à expressão que à improvisação. Para permitir que os intérpretes demonstrem virtuosismo, a maioria dos compositores, a partir do período clássico, passou a deixar momentos específicos na partitura onde o intérprete pode improvisar como desejar cadenza, desde que o restante da composição seja respeitado.
O Compositor na música popular escreve a música para canções (e, às vezes, também as letras). A composição não é tão rígida como na erudita, admite-se a improvisação(e, às vezes até, espera-se que aconteça a improvisão). Há casos, em que a música é adaptada para a instrumentação do grupo musical que a executará pelo arranjador, um músico especializado nessa tarefa. Em certos gêneros, como o Jazz, nem essa etapa é necessária, e os músicos criam o arranjo durante a execução, improvisando livremente sobre os temas elaborados pelo compositor.
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